Cyberbullying


 
Cyberbullying

        Todos que convivem com crianças sabem que as mesmas não perdoam qualquer imperfeição ou até mesmo qualquer características que possa lembrar algum animal, gozações... Neste sentido as crianças são bem perversas, debochando uma das outras sem ter noção do "estrago" que possa trazer no emocional, no físico e no material de alguém que sofre o bullying.
        Como nossas crianças e adolescentes pertencem a uma geração tecnológica, o bullying ultrapassou as paredes das escolas e está no espaço virtual através de e-mail ameaçadores, mensagens negativas em sites de relacionamento e torpedos com fotos e textos constrangedores este é o conhecido cyberbullying que no Brasil vem aumentando significativamente.
        Uns dos grandes problemas que é enfrentado no cyberbullying é a dificuldade para identificar o agressor, pois em rede a disseminação de algo negativo é muito rápido por meios do Orkut, Facebook, MSN entre outros.
        Quanto falamos de cyberbullying constatamos que há três personagens: o agressor, a vítima e a plateia onde um xinga, o outro chora e o resto cai na risada. De acordo com Cléo Fante, muitos efeitos são semelhantes para quem ataca ou é atacado: déficit de atenção, falta de concentração e desmotivação para os estudos, o desempenho nos estudos caem e muitos reprovam e até mudam de colégio.
O papel da escola frente ao cyberbullying:
  • Criar meios para estimular um relacionamento saudável entre colegas e professores;
  • Como o professor é um modelo para crianças e adolescentes, evitar o autoritarismo e sim agir como equipe;
  • Estabelecer normas e justificar por que devem ser seguidas;
  • Alertar ao aluno a limitação a divulgação de dados pessoas nos sites de relacionamento, o tempo de uso do computador e sua utilização.
  • O professor deve estar atento ao cyberbullying antes do mesmo cair em rede, fazendo reuniões com pais e grupos de alunos como meio de prevenção.

        A escola não pode se fechar a um assunto tão rotineiro, pois mais que não acontece dentro das pardes do âmbito escolar é dever da escola orientar seus alunos dos danos causados.


Aline Miozzo

1 comentários:

Josiéli Fátima Tonin Pagliosa disse...

Como já mencionado no texto acima, no cyberbullying há três personagens, e esses personagens apresentam características bem distintas e conhecendo essa características fica mais fácil identificar os personagens, prevenir e agir contra o cyberbullying. Um xinga, o outro chora e o resto cai na risada
A vítima costuma ser tímida, pouco sociável e geralmente foge do padrão dos colegas e quando agredida fica retraída e sofre. A maioria tem medo de se manifestar e muitos até concordam com as agressões. Alguns reagem escolhendo pessoas mais indefesas para atingir. A vítima pode enfrentar problemas que vão desde ansiedade, depressão, anorexia e bulimia até mesmo, em casos mais graves, o suicídio.
O agressor agride os outros para se sentir popular, poderoso. Se sente satisfeito ao ver o sofrimento dos outros. O anonimato facilita sua ação. Como a vítima também apresenta dificuldades em sair de seu papel de agressor e retomar ou construir valores e muitas vezes matem esse papel na vida adulta.
O espectador é um personagem fundamental , sem ele não há “espetáculo”. Acompanha as agressões sem tomar partido, mas muitas vezes reforça as mesmas, incentivando, rindo, retransmitindo fofocas ou imagens, tornando-se corresponsável.

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