Resumo: O presente texto tem por objetivo apresentar, de forma sintética, o capítulo três do livro INFORMÁTICA E EDUCAÇÃO – UMA DIFÍCIL ALIANÇA, do Prof. Dr. Edemilson Jorge Ramos Brandão, com o tema O COMPUTADOR CHEGA À ESCOLA, subsídio relevante ao professor para uma análise inicial da relação Informática e Escola. A visão exposta pelo professor neste capítulo apresenta de forma objetiva uma abordagem que deveria ser refletida pelos professores como tarefa que antecedesse a Informática na Educação.
Síntese: O computador, versão portátil da Informática, chega à Escola como um facilitador do trabalho do professor, mais eficiente e mais produtivo na busca de atingir os objetivos que ele propõe na sua docência.
Os usuários do computador, diante das respostas que o mesmo lhe oferece, buscam saber que questões devem ser endereçadas a ele e como proceder para obter respostas a estas questões.
E agora, o que faço com o computador?
Após o primeiro contato com o equipamento o professor percebe que a aquisição do hardware não o introduz no mundo da Informática.
A realidade nos ensina que mesmo equipamentos potentes como o computador, sem a preparação dos recursos humanos, sem a definição clara dos objetivos educacionais, sem que haja material didático que faça esta interação natural ao currículo escolar, corre-se o risco de transformar o computador em uma sofisticada peça decorativa dentro da Escola.
A introdução do computador, sem refletir, por que, como e para que utilizá-lo faz com que seu uso transforme-se em uma simples máquina de escrever ou como vídeo-game, programas de fácil acesso e que intuitivamente podem ser manipulados.
A presença de computadores na Escola não é a principal estratégia que condiciona a participação da Informática na Educação.
Na informatização do ensino, a preocupação dos professores envolvidos está na gestão interna: como projetar a sua introdução, programar o seu desenvolvimento e controlar seus resultados.
Microcomputadores em sala de aula
Microcomputadores em sala de aula
Discute-se freqüentemente sobre a utilidade de tais equipamentos nas atividades escolares. A resposta a este questionamento depende do contexto no qual se opera da criatividade do professor, do software disponível e dos objetivos a serem alcançados.
(...) Em outras palavras, decidir em quais atividades utilizar instrumentos informáticos é uma tarefa que se situa entre projetar o computador na escola e repensar as finalidades, objetivos e os conteúdos propostos pela escola através de uma nova ótica, definida a partir da presença maciça de computadores em sala de aula e seus reflexos em relação à programação didático-pedagógica.
Um computador de vulto humano
Como recurso instrumental, o computador pode ser introduzido em praticamente todas as áreas do currículo escolar.
No futuro, a Informática provavelmente desenvolver-se-á na área das disciplinas humanísticas, área que não tem grande enfoque no momento.
Exigência de uma nova programação didática
Exigência de uma nova programação didática
As vantagens e limitações do uso do computador na escola estão vinculadas a como ele é utilizado. O computador pode revelar-se instrumento precioso quando usado para resolver problemas concretos e reais do contexto escolar.
Para a maioria dos professores o foco é entender como o computador pode ser útil na sua vida e saber como orientar-se na escolha responsável de seu uso.
Zideane Fátima Bonatto Ribeiro
Zideane Fátima Bonatto Ribeiro
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